segunda-feira, 14 de dezembro de 2009
Festival promovido pela Cufa leva cerca de 160 pessoas à Vila Fialho
Uma tarde diferente para mais de 160 jovens da periferia de São Luis e outros oito municípios maranhenses que participaram ontem do 6º Festival Hip Hop na Ativa. Com a música politizada emprestada das comunidades negras norte-americanas, a juventude da periferia da Vila Vicente Fialho, próximo a Coahama, conseguiu protagonizar dois dias de mobilização usando a dança, música e o esporte para mostrar como o projeto social Arte de Viver, em parceria com a Central Única das Favelas (Cufa) e o grupo Conexão das Ruas tem conseguido desenvolver nos jovens o gosto pela arte e afastá-los do perigo de ruas criminosas da vila em que vivem.
Basquete de rua, show de rap, grupos de bicicross fazendo malabarismos sobre duas rodas, além das disputas de dança, nas chamadas “batalhas” entre grupos de garotas (B. girls), de garotos (B. Boyng) e os cantores (Mc’s), compuseram a arte urbana que os jovens aprenderam a respeitar e se identificar.
Billy Wesley, coordenador de cultura da Cufa afirma que, para os adolescentes da periferia, aprender sobre o movimento hip hop foi um processo importante para aceitação da cultura dos guetos. “A juventude viu que o movimento hip hop é um movimento que mostra eles mesmos, é onde eles se identificam e é o espaço que têm para falarem sobre os problemas que eles vivem”, explicou.
Veja mais na edição impressa de O imparcial
Fonte: www.oimparcialonline.com.br
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário